quarta-feira, 23 de março de 2011

Bichón Frisé

Bichón Frisé
Características físicas: Aparência viva, alegre, comunicativo, mede de 24 a 30 cm de cernelha, sendo preferidos sempre os exemplares menores. Cabeça arredondada, orelhas caídas, olhos, trufas e lábios escuros. Só existem com pelagem branca, mas a pele pode ter salpicos ou pintas pretas. Seu pêlo é frisado, mas denso e armado. É uma raça muito forte, adoecendo raramente. Muito glutão.
Comportamento: Cão alegre e comunicativo, não gosta de ficar sozinho, superinteligente, chega a participar de brincadeiras de crianças. É um ótimo cão de companhia, servindo de compania também para pessoas idosas.
Cuidados especiais: Escovação semanal e banhos.

Yorkshire Terrier

Yorkshire Terrier
Características físicas: Pêlo longo, brilhante e sedoso, é um cão pequeno, pesando até 3.150 kg. Cores: azul aço escuro (nunca azul prateado) e canela.
Comportamento: Alegre, cheio de vida, superinteligente, cão nobre, de colo, indicado para crianças e idosos. Vive super bem em espaços pequenos.
Particularidades: Cão muito companheiro, convive bem quando o dono está presente e, quando não está, fica sozinho sem maiores problemas. Gosta de colo e da companhia dos donos.
Cuidados especiais: escovação diária e banhos semanais.

West Highland White Terrier

West Highland White Terrier
Características físicas: De pelagem comprida, orelhas eretas e pequenas, cauda também pequena. Apresenta-se na cor branca.
Comportamento: Muito alegre, não tem tempo ruim para esta raça, de um bom humor incrível com seus donos, está sempre disposto e alegre, gosta de chamar a atenção. Bom para crianças e idosos, vive bem em pequenos espaços.
Particularidades: Bem rústico,
amoroso, dócil, alegre, cheio de vida, inteligente, cativante, sempre animado e carinhoso.

Cuidados especiais: Banhos mensais e manutenção do corte da raça.

Volpino Italiano

Volpino Italiano
Características físicas: Pequeno,
pelagem densa, orelhas eretas. Apresenta-se na cor branca.

Comportamento: Cão extremamente alegre. Sempre com humor incrível com seus donos, está sempre disposto e alegre, gosta de chamar a atenção. Bom para crianças e idosos, vive bem em pequenos espaços.
Particularidades: Cão de companhia muito charmoso. Era idolatrado nos palácios dos nobres na época do Império Romano. Amoroso, dócil, alegre, cheio de vida, sempre animado e carinhoso.
Cuidados especiais: Banhos 2 vezes por mês.

Terrier Brasileiro

Terrier Brasileiro
Características físicas: Cão de porte pequeno, mede até 40 cm de cernelha, com três pelagens principais : tricolor de preto, tricolor de fígado e tricolor de azul. Pêlo curto, liso, rabo cortado ou anuro.
Comportamento: Temperamento
ativo, brincalhão, esperto, atento e muito valente (não tem noção de seu tamanho); escolhe um dono e o segue e obedece a qualquer preço; excelente guardião, ótimo caçador, adora todos da casa, porém é arredio com estranhos; fiel companheiro, não tem cheiro ruim e aprende fácil o local de fazer suas necessidades. É ótima companhia para idosos e crianças, pois é muito paciente. Vive muito bem em ambientes pequenos.

Cuidados especiais: Escovação semanal e banhos.

Spitz Alemão Anão

Spitz Alemão Anão
Características físicas: Cão de pequeno porte, que deve medir entre 18 e 22 cm de altura, pelagem abundante, orelhas pequenas e eretas e cauda posta sobre o dorso.
Comportamento:Extremamente dócil e independente, amigo apaixonado e sempre disposto a brincadeiras.
Particularidades: Muito limpos e higiênicos, se adaptam muito bem a outras raças.
Cuidados especiais: Apesar de exuberante, sua pelagem não requer uma manutenção muito trabalhosa: escovações semanais com escova de pinos e banhos a cada 2 ou 3 semanas são suficientes para manter a pelagem sempre saudável.

Shi Tzu

Shi Tzu
Características físicas: Cão de pequeno porte. Peso: de 4,5 a 7,5 kg. Pelagem longa, densa, com subpêlo, reta e muito pouco ondulada. Todas as cores são permitidas.
Comportamento: Dócil, amoroso, alegre, ousado, disposto e ingênuo. Vive bem em pequenos espaços. Se dá bem com crianças e idosos.
Particularidades: Cão de companhia. Charmoso, originário da China Ocidental. O Shih Tzu erai um cão de companhia em casas nobres.
Cuidados especiais: Escovação semanal e banhos.

Scottish Terrier

Scottish Terrier
Características físicas: Cão atarracado e de pernas curtas, de pelagem dura e orelhas eretas. Apresenta-se nas cores: preta, brindle (tigrado) e trigo.
Comportamento: Extremamente alegre, não tem tempo feio para esta raça, de um bom humor incrível com seus donos. Está sempre disposto e alegre, gosta de chamar a atenção de crianças e idosos; vive bem em pequenos espaços.
Particularidades: Cão bem rústico, amoroso, dócil, alegre, cheio de vida, sempre animado e carinhoso.
Cuidados especiais: Banhos semanais e manutenção do corte da raça.

Schnauzer Miniatura

Schnauzer Miniatura
Características físicas: É um cão tem aparência forte, compacta e elegante, com sua barba e sobrancelhas ressaltadas pelo corte da pelagem do crânio, orelhas e do corpo. Tem pêlo duro e que não deve ser ondulado. Pode ter quatro cores: sal e pimenta (cor de impressão cinza, pois nos fios tem a mescla do branco e do preto); os pretos; os pretos e prata e os brancos
Comportamento: Dominadores do espaço físico e muito inteligentes; têm aptidão para o aprendizado. Também podem ficar quietos, mas acompanham bem passeios e brincadeiras, bem como atividades de agility e brincadeiras na água. Podem viver em apartamento e gostam das crianças.
Particularidades: Não mudam de pelagem, têm pouco odor e não babam, sendo extremamente limpos.
Cuidados especiais: Precisam que a tosa seja feita em torno de 4 vezes ao ano. Para manter o pêlo duro, eles necessitam do “stripping”, que ajuda nas melhores condições da pele, pois é onde têm certa sensibilidade.

Pug

Pug
Características físicas: Decididamente quadrado e massudo, como mostra sua forma. Cores: abricot, silver e preto.
Comportamento: Charmoso, inteligente, equilibrado e muito companheiro. Ama crianças e idosos.
Particularidades: Cabeça larga e redonda, rugas claramente definidas e muito bem marcadas em preto, fazendo um diamante na testa, focinho e orelhas (Pugs na cor abricot). Cauda: em espiral (enrolada tão firmemente quanto possível sobre a anca). Peso: 6,3 kg a 8,1 kg.
Cuidados especiais:Banhos semanais e higiene nas rugas.

Pequinês

Pequinês
Características físicas: Cão pequeno, compacto, com grande dignidade, pelagem exuberante e aspecto leonino. Todas as cores são admitidas, exceto fígado e albino.
Comportamento: Vivaz, leal, alegre, vive bem em pequenos espaços. Não tolera muitos exercícios físicos e passeios longos.
Particularidades: Expressão alerta e inteligente, amoroso, dócil, cabeça maciça de conformação quadrada, com a trufa posicionada praticamente na linha dos olhos.
Cuidados especiais: Escovação semanal, banhos não tão freqüentes, atenção especial à ruga (em forma de “V” invertido em cima da trufa) e aos olhos. Não suporta calor excessivo.

Pastor de Shetland

Pastor de Shetland
Características físicas: cão de trabalho de pêlos longos (machos com 37 cm de cernelha; fêmeas com 35,5 cm, com uma tolerância de 2,5 cm, pelagem dupla). É tão harmonioso que nenhuma parte de seu corpo é desproporcional ao todo. A pelagem da juba e do antepeito é farta e a cabeça bem esculpida.
Particularidades: Cão companheiro, convive bem quando o dono está presente e, quando não está, fica sozinho sem maiores problemas.
Cuidados especiais: Manutenção da pelagem - escovação diária e banhos semanais.

Maltês

Maltês
Características físicas: Só na cor branca. De pigmentação preta nos olhos, pálpebras, almofadas e nariz. Orelhas caídas, pelagem sedosa e longa. Cão de pequeno porte, até 4 kg.
Comportamento: Brincalhão, atencioso, vivaz, sempre apegado aos donos. Aceita perfeitamente a companhia das crianças e idosos. Um pequeno espaço é o suficiente para que ele gaste sua energia.
Particularidades: afetuoso, desconfiado, inteligência moderada.
Cuidados especiais: Banho uma vez por semana e escovação diária.

Griffon de Bruxelas

Griffon de Bruxelas
Características físicas: Cão de pequeno porte, de pêlo duro, tem uma expressão única quase humana, muito elegante e de movimentos dóceis. Indicado para crianças e adultos. Apresenta-se nas cores: o de Bruxelas unicamente na cor vermelha. Existem variações da raça como o Griffon Belga, que é de cor preta e preta com castanho; e o Brabancon, que tem pêlo curto na cor vermelha. O favorito continua sendo o Griffon de Bruxelas.
Comportamento:Supertranqüilo, raramente late, extremamente dócil e amoroso chega a ser delicado ao brincar, gosta de carinho e é muito afetuoso; vive bem em pequenos espaços.
Cuidados especiais: Banhos quinzenais.

Daschshund

Dachshund
Características físicas: São cães de patas curtas e compridos de corpo. Nas pelagens há a curta - rente ao corpo - e a longa - com franjas nas orelhas. Podem ter várias cores: marrom nas mais diversas tonalidades, mas preferivelmente a vermelha, a preta e os arlequins.
Comportamento: Ótimos
companheiros, perseverantes e rápidos. Têm ótimo faro e gostam de um passeio e uma corrida, embora não pareça.

Particularidades: Se não fizerem exercícios ou não houver controle na alimentação, há têm tendência à obesidade. Necessitam de cuidados para não desenvolver a agressividade, pois embora sejam pequenos, têm uma mordida fortíssima, já que são animais com aptidões para caça.
Cuidados especiais: Têm um ponto fraco que é a coluna longa, no seu manuseio diário, devem ser evitados esforços que prejudiquem esta região. Na criação é preciso muito cuidado para que os exemplares tenham uma linha superior o mais reta possível.

Chihuahua

Chihuahua
Características físicas: Pêlo curto: pelagem lisa e lustrosa; pêlo longo: levemente ondulado (resultado do cruzamento de Chihuahua de pêlo curto com Yorkshire Terriers e Papillons). As cores mais comuns são: o fulvo, do palha ao castanho, o azul do aço ao prateado, muitas vezes, em combinações. Única raça que todas as cores são permitidas.
Comportamento: Apega-se muito às pessoas com quem convive, seguindo-as o tempo todo quando possível. É realmente um fiel companheiro. Sente enorme amor pelo seu dono e fica extremamente feliz ao estar ao seu lado ou no seu colo, protegendo-o de qualquer perigo.
Particularidades: Ideal para apartamentos, ele não tem odor e aprende a fazer xixi e defecar em jornais. Excelente guardião, alertando o dono mediante qualquer barulho ou movimento estranhos. Adora brincar e tomar banhos de sol.
Cuidados especiais: Escovação semanal e banhos.

Cavalier King Charles Spaniel

Cavalier King Charles Spaniel
Características físicas: Apresentam grandes olhos redondos, marrom-escuros, que dão a expressão meiga, característica da raça. A pelagem é muito macia, de médio comprimento, com franjas longas em orelhas, patas, abdômen e cauda. É um cão pequeno, pesando entre 5,8 kg a 8,1 kg. Quatro cores são aceitas: branco e castanho (oficialmente chamada de Blenheim), tricolor, castanho (Ruby) e preto e canela (Black and Tan).
Comportamento: Cão extremamente dócil e carinhoso, gosta de colo e de contato físico. Aprende com facilidade, gosta de agility, é muito adaptável, tanto em apartamentos pequenos quanto em grandes espaços. O importante para ele é a presença humana. Não é capaz de se adaptar em quintais; é um cão exclusivamente de dentro de casa. Gosta de crianças, idosos e outros animais.
Particularidades: Adora acompanhar o dono. É um ótimo companheiro de viagem.
Cuidados especiais: Manutenção da pelagem, escovação diária (principalmente na época das trocas de pêlos) e banhos semanais ou quinzenais.

Boston Terrier

Boston Terrier
Características físicas: Pêlo curto, orelhas longas e triangulares, olhos redondos e proeminentes, tornando sua expressão inteligente e alerta.
Cabeça quadrada e proporcional ao corpo, focinho curto com os lábios cobrindo os dentes quando a boca estiver fechada; cauda curta, de inserção baixa, em formato de saca-rolhas ou reta, corpo compacto e musculoso, sendo que as fêmeas são menores que os machos.

Porte: existem três portes: leves (com menos de 6,8 kg), médios (entre 6,8 e 9,1 kg) e pesados (com 9,1 a 11,5 kg).
Comportamento: Meigo, dócil, curioso, ativo, corajoso e inteligente. Por estas características, estes cães são ótimas companhias, inclusive numa casa onde existam crianças ou idosos. Cores: tigrado ou preto, ambos com marcações em branco.
Particularidades: Em função do focinho curto, é comum a emissão de ruídos, também se cansam facilmente após os exercícios. deve-se ter alguns cuidados e evitar muita exposição ao sol, bem como ao calor ou frio excessivos.

terça-feira, 22 de março de 2011

Vira-lata

Meu Vira Lata tem Raça: A história do Molenga

  
Por Silvia Zamith
 
 
Este é o Molenga, nosso cachorro vira-lata. Ele foi abandonado ainda filhote, na Estrada da Roseira, zona rural de Campina Grande do Sul – PR. Eu costumava fazer caminhadas nessa estrada, e o cachorrinho tentou andar atrás de mim. Mas logo ficou cansado, então eu disse – Anda, seu Molenga! – e o nome colou! Peguei no colo e não resisti: levei pra casa. Ele até estava bem cuidado, devia ter sido récem-abandonado. A minha filha adora cachorros, tem paciência de brincar com eles, e o Mole logo se apegou a ela…
 
Esses dias ela foi passear de barco no Rio Iguaçu e o Mole ficou desesperado, correndo pela margem, agoniado, não sossegou enquanto ela não voltou. É um ótimo cachorro, inteligente, afetuoso, cuidador.
 
O vô não gostava muito dele, mas um dia desses ele foi fazer caminhada junto com a vó e o Mole foi atrás. Só que dessa vez ele escolheu acompanhar o vô – e não a vó, que adora ele. A vó chamava, chamava, e o Mole não atendia, não saía de perto do vô. Com essa, o vô ficou todo faceiro e não implicou mais com o Mole! Cachorros conquistam a gente!
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Vira lata é uma palavra informal utilizada para designar um estado – o abandono . Um animal nunca nasce vira lata , é o homem que o coloca nesta condição – a de ter que virar latas de lixo, em busca de comida, para sobreviver. Um animal considerado pela cinofilia como sendo “de raça pura”, pode , a qualquer momento, se tornar vira lata. Um animal com pedigree também. Nenhum deles esta a salvo da irresponsabilidade humana. Os cães e gatos  retratados neste projeto são animais que um dia viraram latas. Precisaram sobreviver como puderam, dentro de suas limitações. Foram maltratados, passaram fome, sede, tiveram doenças, levaram chutes, pedradas, passaram por tantas dificuldades que nem conseguiremos imaginar. Eles sobreviveram tempo suficiente para que pudessem ser encontrados. Tiveram a sorte de  topar com algum ser humano que os enxergou. Por tudo o que passaram, por tudo o que em silêncio suportaram, pelo perdão que nos concederam: nossos ex-vira latas têm muita, muita raça.
Se na sua família tem um vira-lata de raça, mande a foto dele e conte sua história ! Seja o exemplo para que muitos outros vira latas de raça tornem-se  parte de uma família.

Boxer Alemão

 Os ancestrais do boxer, conhecidos na Idade Média com o nome de "alans", eram treinados para a caça ao urso e ao javali. Sua aptidão para aprender faz dele um cão de muitas habilidades. A raça foi fixada no começo deste século, na Alemanha.
O boxer resulta de cruzamento de mastins bullenbeisser e buldogues realizados em Munique na década de 1850. Foi mostrado pela primeria vez em Londres na década de 1930.
Apesar da aparência agressiva, belicosa e da natureza extrovertida, ele é suficentemente dócil para ser usado como guia em certos países.
Tem uma devoção à família que é estraordinária e um instinto de proteção excepcional. Sua afeição pelas crianças é mundialmente conhecida e, quem convive com um boxer logo percebe sua boa índole. Com as pessoas estranhas ele age sem agressividade e constuma observar o estranho antes mesmo de latir.
BOXERS INTELIGENTES
Os boxers não só podem comunicar-se com outros cachorros como também podem fazer com que suas emoções e desejos sejam percebidos pelos humanos. Muito frequentemente você dará, por intuição, a interpretação correta a estes sinais e aprenderá com o tempo a interpretá-los, observando de perto seu animal.
Linguagem corporal
Os boxers têm um modo muito especial de fazerem-se entender pela linguagem corporal e pela mímica.
Prontidão: se um ruído estranho, por exemplo, chama a atenção do seu boxer, ele empinará a cabeça e enrugará a testa.
Alegria: os boxers, como outros cachorros , também expressam prazer sacudindo o rabo.
Satisfação: em passeios você seguramente verá seu boxer cheio de prazer, se jogar na grama e rolar de um lado para outro repetidamente. Ele está transbordando de alegria e este comportamento é um sinal de seu bem estar. Ele se sente bem particularmente, deitará de lado totalmente relaxado. Deitar de costas é uma expressão de intimidade absoluta.
Submissão: deitado de costas, o boxer também expõe seu pescoço. Isto é um gesto de submissão. Você verá isto repetidamente também durante lutas por classificação. O cachorro mais fraco deita de costas e mostra seu pescoço para o outro cachorro. Deste modo ele demonstra que é o perdedor. O impulso de morder do cachorro mais forte, diante disso, é inibido por sua postura comportamental. Afinal de contas, o propósito de detrminar que é o melhor cão foi cumprido.
Tristeza: se seu boxer estiver, se enrolará como uma bola. Se você o castigou, ele pode estar muito ofendido. Alguns boxers se afastam e não reagem até mesmo a agrados ou palavras amáveis.
Medo: um boxer mostra medo pondo seu rabo entre as pernas. Reage com o mesmo comportamento quando faz alguma travessura e você o chama em seguida. Com a cabeça inclinada e o rabo comprimido entre as pernas, dirige-se furtivamente para você.
Olhos expressivos: os olhos do Boxer expressam freqüentemente seus sentimentos. Porém, para se interpretar esses sentimentos corretamente, você precisa conhecer seu animal há algum tempo: seu olhar suplicante quando quer conseguir o presente ; seu olhar de impaciente quando o passeio diário terminou há muito tempo e ainda a expressão feliz em seus olhos quando ele percebe que sua companhia é bem vinda.
Vocalização
O boxer possui uma grande variedade de latidos e outros sons com quais pode expressar seu estado de espírito e seus desejos. Não é uma boa razão que todas essas expressões vocais são descritas como vocalização. Quanto mais tempo dedicar a seu boxer, mais nuances ele expressará em sua comunicação e, reciprocamente, melhor você entenderá seu animal.
Lamúria e lamento: o boxer indica que está com dor por meio de sons muito altos produzidos com a boca fechada. Quando implora também faz o mesmo som, por exemplo, quando quer comer algo ou sair.
Grunhido: quando o grunhido parece mais um zumbido, é uma indicação do bem estar de seu boxer; mas se é um pouco ronco fundo, ele está com humor hostil e pronto para uma briga. Grunhindo profundamente, adverte o oponente do ataque iminente.
Latido: o timbre e os intervalos entre latidos transmitem informações. Mesmo o latido em tom profundo é um sinal de saudade, demonstrava de forma amigável. Desagrado é expressado por latidos muito altos e agitados.
Dominado por seus instintos
O comportamento do boxer, assim como o de qualquer outro animal, é em grande parte determinado por reações instintivas e impulsos. Em última análise, eles servem ao propósito de autopreservação ou preservação da espécie.
O instinto para resistir permite ao cachorro defender-se
A caça ou instinto de rapina: se expressa quando o boxer persegue um animal que está se afastando e que é então visto como pressa.
Freqüentemente é só um tipo de brincadeira de pegar, quando o boxer , por exemplo, persegue uma lebre. Este padrão de comportamento é esperado, embora o boxer não seja exatamente um cão de caça. O treinamento dele tem que objetivar a repressão deste impulso, tanto quanto o possível. Qualquer impulso nesta direção deveria ser reprimida já na sua fase inicial, por exemplo, quando ser boxe cava ninhos de rato ou de toupeira. Do mesmo modo, não deixe seu cão de estimação perseguir um veado outra caça do tipo. Para evitar que seu cão seja ferido, você deveria considerar se quer deixa-lo sem coleira numa área de caça livre.
Minha dica: embora seu boxer possa ser obediente, é esperado que algum dia ele corra atrás de um animal selvagem em vôo. Quando isso acontecer, não saia do lugar de onde ele correu de você. Não corra atrás dele. Seu boxer se orientará por meio de faro e achará o caminho de volta para você.
O instinto de Proteção: se aplica não só à prole do boxer, mas a família de seu dono também. Nos passeios ele está sempre conferindo o grupo de pessoas pelo qual ele é responsável, concedendo particular proteção às crianças. Quando encontra outras pessoas com cães, seu boxer se tornará extremamente alerta. Ele se plantará a sua frente e eriçrá o pêlo. Uma vez passado o "perigo, ou seja, o outro cachorro, seu nível de tensão volta ao normal.
O instinto de vigiar: e Ter cuidado com os outros está voltado principalmente aos filhotes do cão, mas também pode se estender aos caçulas da família do dono. É expressado quando o cachorro o lambe, especialmente sua face. Por motivo de higiêne você não deveria permitir isto, porque o boxer pode, deste modo, facilmente transmitir-lhe doenças ou vermes. Por isto tente firmemente impedir o cão de lamber suas crianças, oferecendo-lhe sua orelha ou mãos como alternativa.
O instinto de comer: serve só a propósito, auto preservação. Nada mudou pelo fato do boxer, na sua condição de animal doméstico, já não Ter de achar comida por si mesmo, mas ser alimentado por seu cão.
O instinto de acasalamento: também tem um só propósito: preservação da espécie. Não pode ser influenciado pelo treinador.

Doenças Específicas Do Boxer
Apesar de todo nosso cuidado e atenção, os Boxers ocasionalmente sofrem de doenças para as quais a raça parece estar predisposta. Quer estas doenças sejam origem geneética ou ocasionadas por fatores ambientais, elas de qualquer modo precisam ser tratadas.
Câncer
Descobriu-se que os Boxers são de alto risco para uma grande variedade de tumores. Estão incluídos tanto os tumores benignos de pele ( lipomas e histocitomas) quanto o câncer que afeta o cérebro, a pele, a tiróide, as glândulas mamarias e órgãos internos como o Baço e pâncreas. Tumores benignos de pele normalmente podem precisar ou não de tratamento ou simples remoção cirúrgica sob anestesia local. Os malignos requerem tratamento específico para o câncer e variam bastante. Tal qual nos casos de câncer humano, os cães são tratados com cirurgia, quimioterapia e ás vezes radiação. Tem havido enormes avanços no tratamento de cães e no tempo de sobrevivência. Não há como prever se o Boxer desenvolverá alguns tipo de câncer com o envelhecimento.

No entanto, é prudente estar alerta em relação a qualquer manifestação estranha e consultar seu veterinário caso observe algo suspeito.
Hiperplasia gengival
São tumores benignos da boca essencialmente, um crescimento excessivo do tecido gengival comumente visto em Boxers de meia idade e mais velhos. Estes tumores podem ser numerosos; no entanto normalmente não causam danos significativos.
Ocasionalmente eles deformam a posição dos lábios e estéticamente não são atraentes. Visto que eles podem reter partículas de alimento, o dono deve prestar atenção bucal. Consulte sempre seu veterinário para excluir qualquer malignidade possível.
Doença do Coração
Assim como a maioria das raças caninas, os Boxers estão sujeitos a enfermidades do coração. Entre elas incluem-se anomalias congênitas, bem como doenças adquiridas mais tarde. As doenças cardíacas do Boxer normalmente enquadram-se em duas categorias: estenose aórtica e cardiomiopatia.
A aórtica é uma doença congênita, um estreitamento ou constrição do sistema de fluxo do ventrículo esquerdo para a aorta Geralmente esta deficiência ocorre abaixo da válvula aórtica e por isso é denominada estenose subaórtica. Pode ser detectada por um sopro sistólico pelo seu veterinário - frequentemente num jovem filhote se o estreitamento for severo, ou num cão mais velho se a constrição for menos aguda. Deve-se fazer distinção entre este sopro- as frequentemente denominados sopros de "fluxos" inocente que desaparecem com o crescimento do filhote. Não há nenhum tratamento cirúrgico viável e se a deficiência resultar em arritmias ventriculares, geralmente é utilizado uma terapia anti- arrítmica. A estenose subaórtica pode levar à falencia do coração e/ou morte súbita, porém formas amenas da anomalia podem passar despercebidas, não sendo incompatíveis com a vida normal.

A cardiomiopatia é uma doença do próprio músculo do coração. Causa arritmias que ameaçam a vida e freqüentemente conduzem à morte súbita ou falência do coração. Pode ser causada por certos venenos; infecções bacterianas, parasitas e virais (notadamente parvovirus); uremia severa , diabetes e insolação. Nos Boxers, entretanto, ela freqüentemente ocorre na meia idade por motivo desconhecido. Indubitavelmente a hereditáriamente desempenha um papel chave.

A cardiomiopatia é muito comum em toda a raça na América do Norte e não há um modo fácil de evitá-la. A boa notícia e que uma grande chance de seu Boxer nunca venha a desenvolve-la.

Contudo, você deve estar ciente de seus sintomas. Se seu Boxer alguma vez apresentar fraqueza súbita ou desmaios você precisa investigar a causa deste comportamento. Estes são sintomas clássicos de cardiomiopatia da raça e não podem ser ignorados. Muitas vezes, se você levar seu cão ao veterinário depois de episódio destes, seu batimento cardíaco poderá estar normal.
Infelizmente isto não é garantia de um coração saudável porque as arritimias, geralmente de origem ventricular, só podem ser detectadas sob esforço nos primeiros estágios da doença. São necessários testes mais sofisticados.
A cardiomiopatia pode ser tratada com drogas anti arrítmicas e uma vez regulado o coração do cão, ele poderá viver muitos anos sem mais nenhum sintoma. Criadores de Boxers conscienciosos estão financiando pesquisas sobre este problema e esperam um dia identificar "sinais" genéticos de modo que a cardiomiopatia possa finalmente ser eliminada ou grandemente reduzida.
Displasia do quadril
Esta é uma doença que se desenvolve na articulação do quadril de muitas raças de cães, inclusive os Boxers. A cabeça do fêmur (osso da coxa) e o acentábulo (encaixe do quadril) tornar-se incompatíveis; a articulação enfraquece e perde sua função característica. A relutância em submeter-se a exercícios físicos vigorosos , o andar manco e a dor são sinais possíveis de displasia de quadril, que se manifestam normalmente entre os quatro meses de idade e um ano. Subir escadas ou levantar-se de uma posição sentada ou deitada pode ser difícil e o cão poderá gritar se a articulação do quadril for manipulada. As radiografias dão definitivamente o diagnóstico e mostrarão a evidência da falta anormal de firmeza da articulação. O tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas de dor e inclui terapia medicamentosa e cirurgia. A displasia do quadril é tida como hereditária, mas outros fatores como dieta alimentar e condicionamento não podem ser excluídos. Cães com mais de vinte e quatro meses podem ser registrados e avaliados pela Orthopedic Foundation For Animals (OFA) na Columbia, Missouri.
Hipotireoidismo
(deficiência da Tiróide)
A ocorrência do hipotiroidismo no Boxer adulto está sendo diagnosticada com mais freqüência. Esta deficiência pode ser causada por tumores na tiróide ou basicamente pelo mau funcionamento da glândula. O que acontecerá é que a glândula tiróide revela -se deficiente na produção de Hormônios tiroidianos. A tiróide deficiente pode afetar muitos órgãos .Dentre os sintomas temos: pêlo excessivamente ralo ou perda total dos mesmos, obesidade, falhas reprodutivas e infertilidade, anemia e letargia. O diagnóstico é confirmado através de exame de sangue que comprove níveis inadequados de hormônios da tiróide na circulação. A administração de doses cuidadosamente determinadas de reposição hormonal aliviarão a maioria dos sintomas e provavelmente precisarão ser ministradas visando o equilíbrio da vida do cão.
O envelhecimento do Boxer
A medicina geriátrica canina realizou grandes avanços ao longo dos anos. Vidas plenas e felizes podem muitas vezes ser prolongadas através de tratamentos médicos apropriados destinados a rejuvenescer e aliviar o stress de um organismo em declínio. O velho Boxer é uma grande dádiva, o valioso amigo que compartilhou e enriqueceu a vida de seus familiares por muitos anos.
Sintomas do envelhecimento
Embora a maioria dos Boxers tenda a agir vigorosamente durante toda a vida, seu velho cão poderá recusar-se a correr e brincar como fazia antes. Ele pode desenvolver artrite; se sofreu algum dano no esqueleto ou nas articulações durante sua vida, isto poderá trazer-lhe desconforto. Ele pode apresentar dificuldade em levantar-se ou mancar periodicamente. Há excelentes remédios contra a dor para estes problemas que podem ser prescritos pelo seu veterinário.
Sua responsabilidade para com o velho cão são na maioria das vezes, uma questão de bom senso. Não se pode permitir que ele se torne obeso. O excesso de peso em cães, como nas pessoas, causa tensão desmedida ao coração e ao esqueleto. À medida que envelhece, o metabolismo se tornará mais lento e irá requerer menos calorias. Há excelentes alimentos cuidadosamente elaborados para cães mais velhos. Se seu boxer parece inclinado a correr a toda velocidade como se fosse um filhote, mas você sabe que ele tem uma articulação de joelho frágil ou astrite da espinha dorsal ou coração anormal, seus exercícios devem ser limitados dentro de parâmetros sensatas. Dê-lhe uma cama boa e macia para deitar-se, mas, acima de tudo, mantenha-o em ordem, conserve suas unhas aparadas e faça-o sentir que ainda é um valioso membro da família.
Dizendo Adeus
Quando chegar a hora de dizer adeus, você poderá Ter a sorte grande de descobrir que seu velho amigo o deixou como que sonhando no seu canto favorito do tapete. Ou então , você terá que tomar a mais dolorosa das decisões: pôr um fim no sofrimento incurável do seu Boxer da maneira mais humana possível, via eutanásia veterinária.
A eutanásia é simplesmente uma dose excessiva de anestesia. O cão adormecerá tranqüilamente antes que a overdose cause a parada cardíaca. Se você tomar esta difícil (e angustiante) decisão, encha-se de coragem e permaneça com seu cão enquanto o procedimento é realizado. Lembre-se seu boxer não sabe o que está acontecendo e a última coisa que você gostaria que ele lembrasse é o tom suave da sua voz à medida que ele é levado a dormir. É o mínimo que você pode fazer: foi uma notável jornada.
PADRÃO DA RAÇA - Bruno Tausz
Padrão FCI: nº 144 / 10 de abril de 2002 / BR;
Origem: Alemanha
Nome de Origem: Deutsher Boxer
Utilização: Boiadeiro, guarda e defesa.
Classificação FCI:
- Grupo 02 - Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços;
- Seção 2.1 - Tipo Dogue/Mastife;
- Com prova de trabalho.
ASPECTO GERAL - o bóxer é um cão de talhe médio, pêlo liso, compacto, de estrutura quadrada e ossatura robusta. Sua musculatura é seca, fortemente desenvolvida, modelagem nitidamente definida. Sua movimentação é enérgica, poderosa e nobre. O bóxer não é rústico, pesado, muito leve, nem lhe falta substância.
PROPORÇÕES - Comprimento do tronco: construção é de figura quadrada, isto é, a altura na cernelha: a horizontal da cernelha e as duas verticais, uma tangenciando a ponta do ombro e a outra a ponta do ísquio, formam um quadrado.
TALHE
• Altura na Cernelha Macho: Altura Máxima - 63 cm
Altura Mínima - 57 cm
Altura Ideal - padrão não comenta.

Fêmea: Altura Máxima - 59 cm
Altura Mínima - 53 cm
Altura Ideal - padrão não comenta.

• Comprimento - igual à altura na cernelha
• Peso - Machos: acima de 30 kg (com cerca de 60 cm de altura na cernelha).
- Fêmeas: cerca de 25 kg (com cerca de 56 cm de altura na cernelha).
TEMPERAMENTO - de nervos firmes, autoconfiante, tranqüilo e equilibrado. O temperamento é da maior importância e requer maior atenção. Sua ligação e fidelidade para com o dono e seu território, sua vigilância, sua intrépida coragem como defensor e guardião, é bem conhecida ha muito tempo. Dócil no meio familiar, mas desconfiado para com os estranhos; de temperamento alegre e amistoso nas brincadeiras, contudo destemido numa situação séria. De fácil treinamento por conta de sua avidez por obedecer, sua mordacidade natural e acuidade olfativa. Pouco exigente e asseado, é tão agradável e apreciado em seu círculo familiar tanto como cão de guarda quanto de companhia. De caráter franco, sem falsidade ou traiçõe
PELE - ajustada, elástica e sem rugas.
PELAGEM - pêlo curto, duro, brilhante e bem assentado.
COR - fulvo (dourado) ou tigrado.
O fulvo se apresenta em diversas tonalidades, indo do fulvo claro ao ruivo-cervo escuro; mas as tonalidades mais bonitas são as intermediárias (ruivo/fulvo). Máscara preta.
O tigrado também se apresenta nas diversas tonalidades já descritas, e sobre essas cores se desenham listas transversais, de cor escura ou preta, no sentido da direção das costelas. O contraste entre a cor das listas e a cor base deve ser nítido. As marcas brancas não devem ser completamente rejeitadas; elas podem , até mesmo, ser muito agradáveis.
CABEÇA - confere ao bóxer o seu aspecto característico: bem proporcionada ao tronco sem parecer leve nem muito pesada. O focinho, o mais largo e poderoso possível.
REGIÃO CRANIANA
• Crânio - bem modelado, deve ser o mais anguloso e esbelto possível. Ligeiramente arqueado, sem ser abobadado e curto, nem plano. De largura moderada e o occipital não muito pronunciado. O sulco sagital é apenas ligeiramente definido, sem ser muito profundo, especialmente entre os olhos.
• Stop - a testa forma uma nítida interrupção com a linha superior do focinho. A cana nasal jamais deve ser encurtada, como no Buldogue, nem caída para a frente.
REGIÃO FACIAL
• Focinho - poderosamente desenvolvido nas três dimensões de volume sem ser pontiagudo ou estreito, nem curto ou plano.
Sua forma é determinada por:
* - formato dos maxilares;
* - posição dos caninos;
* - maneira com que os lábios se amoldam a essa estrutura;
os caninos devem ter bom comprimento e serem inseridos o mais afastados um do outro possível de maneira que a face anterior do focinho seja larga, quase quadrada, formando um ângulo obtuso com a linha superior do focinho. Na frente, a borda
• Trufa - larga, preta muito ligeiramente arrebitada com narinas bem abertas. A ponta da trufa é ligeiramente mais alta do que sua raiz.
• Lábios - os lábios arrematam o formato do focinho. O superior é espesso, formando um acolchoado, que preenche o espaço do prognatismo entre a arcada superior e inferior e fica apoiado nos caninos inferiores.
• Bochecha - desenvolvidas proporcionalmente aos maxilares fortes sem serem marcadamente protrusas. Fundem-se em suave curva para o focinho.
• Mordedura - a mandíbula se estende além da maxila sendo ligeiramente curva para cima. O bóxer é prognata. A maxila é larga na raiz onde se insere no crânio, diminuindo apenas levemente para a trufa. Os dentes são fortes e saudáveis. Os incisivos são, tanto quanto possível alinhados em linha reta. Os caninos são bem separados e de bom tamanho.
• Olhos - marrom escuros, não muito pequenos e inserção faceando com a superfície da pele, com a rima das pálpebras escura. De expressão enérgica e inteligente, sem ficar com a expressão carrancuda, ameaçadora ou penetrante.
• Orelhas - no seu tamanho natural são de tamanho apropriado. Inseridas bem afastadas no mais alto ponto das faces laterais do crânio. Em repouso, são portadas pendentes bem rentes às faces. Em atenção, voltam-se para frente, caindo e fazendo uma dobra bem marcada.
PESCOÇO - a linha superior se desenvolve num elegante arco desde a nuca, claramente marcada até a cernelha. De bom comprimento, seção redonda, forte, musculado e sem barbelas.
TRONCO
• Linha superior - reta, dorso e lombo curtos, largos e bem musculados.
• Cernelha - marcada.
• Dorso - curto, firme, reto, largo e bem musculado.
• Peito - profundo, descendo no nível dos cotovelos; A profundidade de peito é igual à metade da altura na cernelha. Antepeito bem desenvolvido.
• Costelas - bem arqueadas, sem ser em barril, com as articulações bem anguladas para trás.
• Ventre - ligeiramente esgalgado.
• Lombo - curto, firme, reto, largo e bem musculado.
• Garupa - levemente inclinada, larga, com tênue, quase reto, arqueamento. O osso pélvico é longo e largo, especialmente nas fêmeas.
MEMBROS
Anteriores - , , ,
• Ombros - longos e inclinados bem ajustados ao tórax. Não excessivamente musculados.
• Braços - longos formando um ângulo de 90° com os ombros.
• Cotovelos - trabalhando bem ajustados rente ao tórax.
• Antebraços - verticais, longos com musculatura seca.
• Carpos - fortes, claramente definidos, mas sem dobrar para frente.
• Metacarpos - curtos, quase verticais.
• Patas - pequenas, redondas, compactas com almofadas grossas e duras.
Posteriores - , , ,
• Coxas - longas e largas. A angulação da cinta pélvica com a coxa (articulação coxofemoral) o menos obtusa possível.
• Joelhos - com o exemplar em stay, deve tangenciar a vertical baixada da ponta do ílio.
• Pernas - muito musculosas.
• Metatarsos - curtos com uma leve inclinação de 95° a 100° com relação ao solo.
• Jarretes - forte, bem definido, com o ápice não voltado para cima. A angulação é de aproximadamente 140°.
• Patas - ligeiramente mais longas que as dos anteriores. Compactas com almofadas resistentes.
CAUDA - de inserção mais para alta, a cauda permanece íntegra ao natural.
MOVIMENTAÇÃO - vivaz, com muita propulsão e nobreza.
FALTAS: - Clique aqui para ver FALTAS.
FALTAS GRAVES - padrão não comenta.
FALTAS ELIMINATÓRIAS: - as gerais.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser des-qualificado.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser desqualificado.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Pastor Alemão

 A vida da raça Pastor Alemão: Ainda como caçador, no período paleolítico, o homem era acompanhado nas suas andanças pelos continentes europeu e asiático, e mesmo na viagem para a América do Norte, por cães selvagens que se alimentavam dos restos dos animais caçados.
Tornando-se sedentário, necessitando proteger as plantações e criações de animais, principalmente ovelhas, fornecedoras de carne e lã , o homem viu no cão o vigia necessário e o domesticou.
No norte da Holanda e no Turquestão foram encontrados esqueletos de cães e de uma espécie domesticada de ovelha que teriam vivido há 8000 anos, mostrando a estreita relação entre os dois animais.
A continuidade ancestral do pastor alemão atual pode ser comprovada pela semelhança entre eles e fósseis de cães que teriam vivido na Idade do Bronze e, na Alemanha, entre os séculos XII e XIII.
Desenvolvendo a agricultura extensiva, sem cercas, os alemães necessitavam de cães que evitassem a invasão das culturas pelas ovelhas. Para essa atividade foram criados todas as famílias de cães pastores.
Assustadiças e debandando pelo simples pânico de um só elemento, o pastoreio das ovelhas exige um animal forte e com movimentação desenvolta com o mínimo gasto de energia.
O moderno cão pastor alemão teve sua origem no cruzamento de cães usados no pastoreio nas regiões alemãs de Wüttemberg, da Turíngia, das duas Saxônias e da Germânia meridional.
Em 1899 foi fundada a Verein für Deutsche Schäferhunde (SV), hoje sediada em Augsburg e possuindo mais de 100 000 sócios distribuídos por 19 sociedades estaduais alemãs. O primeiro cão registrado na SV foi Hektor Linksrein, mais conhecido por Horand v. Grafrath, de propriedade do capitão da cavalaria Max v. Stephanitz, uma das maiores lideranças do programa de unificação da raça. Horand deu origem ao tronco genético responsável por tudo que hoje existe do pastor alemão. A SV influencia a criação pastoreira em todo o mundo.
O pastor alemão é o cão que provoca mais emoções no público. Usado pelas forças militares alemães nas duas Grandes Guerras foi odiado pelos aliados, proibido de entrar em alguns países e teve o nome trocado para pastor alsaciano. Felizmente, por suas atividades de guarda, guia de cego, pastoreio, farejador, companheiro, cão policial e estando presente no salvamento em todas as catástrofes que atingem a humanidade, o pastor alemão mudou esta imagem. Hoje é a única raça de cães que está entre os três primeiros lugares em registros de filhotes em quase todos os países com cinofilia adiantada.
O standard da raça seguido no Brasil, o do FCI, exige um cão harmonioso, substancioso, nobre, expressão forte e valente sem ser hostil. A foto abaixo é de Leif v.d. Noriswand, um dos mais bonitos e perfeitos pastores alemães da atualidade. Deve ser um animal mais longo que alto, numa proporção de 10:8.8. Mediano, com altura, medida na cernelha, entre 55 a 60 cm para as fêmeas e 60 a 65 cm para os machos. Excetuando o branco, todas as cores são permitidas. O cinza ferro, o cinza com partes amarelas, o preto e o amarelo com capa preta são as cores mais encontradas, sendo aceita pequena mancha branca no peito.


Na foto ao lado um dos melhores padreadores da linha de trabalho de todos os tempos, o Fero v. Zeuterner Himmelreich
A pelagem é dupla, o pêlo denso e um sub-pêlo, situado mais profundamente e que, como uma lã de vidro, protege o animal contra insetos, umidade e temperaturas extremas. As típicas orelhas devem ser bem implantadas, moderadamente pontudas, largas na base, abertas para a frente e trazidas eretas quando em atenção e com as linhas medianas perfeitamente verticais e paralelas entre si.
Olhos medianos, amendoados, implantados obliquamente, com a coloração mais escura possível e nunca salientes. Pescoço forte que, quando o animal está em movimento, mantém perfeito prolongamento entre a cabeça e o tronco. A garupa deve ser longa, de boa largura e levemente inclinada. A cauda deve ser cheia, com implante disfarçado na garupa; em repouso desce suavemente em curva tipo sabre e, em movimento, eleva-se tornando um prolongamento do dorso. Importantíssimo no pastor alemão são as angulações dos trens anterior e posterior. As angulações dos membros posteriores consistem de uma série de ângulos retos entre os ossos. Com o membro fletido, o fêmur e a tíbia e a tíbia e o metatarso devem formar ângulos aproximados de 90 graus e o eixo do coxal forma um ângulo de 45 graus com o plano horizontal do dorso. No trem anterior, o úmero e a escápula formam um ângulo de 90 graus, o metacarpo deve ter uma inclinação de 30 graus em relação ao solo, a escápula deve formar um ângulo de 45 graus com o plano horizontal da linha superior e o pescoço um ângulo de 45 graus com a linha do dorso. Há uma correlação entre os ângulos formados pelos ossos dos trens anterior e posterior. O tamanho dos ossos são também muito importantes, devendo o fêmur e a tíbia serem do mesmo comprimento, assim como a escápula e o úmero. Estas características angulares, aliadas a uma forte musculatura, permitem ao pastor alemão realizar, sem grandes esforços, a sua marcha elástica, ampla e harmônica que caracterizam o trotador por excelência. Os membros movimentam-se em diagonal e em dois tempos: ao impulsionar com o membro traseiro esquerdo avança o anterior direito e ao impulsionar com o traseiro direito avança o dianteiro esquerdo. Num determinado momento, os quatro membros ficam fora do chão com o animal livre no ar sem apoio (trote flutuante). Diferentemente de outras raças, durante o movimento os pés aproximam-se da linha média do corpo permitindo maior rendimento e um maior equilíbrio. Uma máquina de andar.
Padrão da Raça



Leif v.d. N Leif v.d. Noriswand

STANDARD OFICIAL PARA A RAÇA PASTOR ALEMÃO
(Standard FCI Nº 166/23.03.1991/D.)

O cão Pastor Alemão ressalta logo à primeira vista como um animal harmonioso, bem proporcionado, mais logo do que alto e com um perfeito equilíbrio entre todas as diversas partes do seu todo. É um animal nobre, forte e vivaz, substancioso, sem ser grosseiro, evidência tanto em repouso como quando em repouso como quando em movimento, perfeito apuro muscular e lapides, tal um atleta em perfeita forma.
É dotado de uma personalidade marcante, expressão direta e destemida, sem contudo se mostrar hostil, confiança própria, firmeza de nervos e uma certa reserva que não o predispõe à amizades imediatas e indiscriminadas; enfim de uma nobreza natural e marcante, seguro de si e que por si só impõe confiança, respeito e admiração.
Seus caracteres sexuais secundários são evidentes, dando ao exemplar, logo a primeira vista, a aparência de um macho ou de uma fêmea; aqueles com um porte e comportamento decididamente masculino e estas inconfundivelmente femininas, insertas, porém, de qualquer fragilidade estrutural ou brandura de temperamento.
PELAGEM
Cão Pastor Alemão possui pelagem dupla; sub-pêlo e sobre-pêlo. A quantidade de sub-pêlo vária conforme a estação do ano e o tempo de vida ao ar livre, mas deve estar sempre presente, a fim de protegê-lo da água, temperaturas extremas e insetos. A sua ausência é considerada como falta e como tal punida.
O sobre-pêlo apresenta-se em 3 (três) tipos:
PÊLO RIJO NORMAL: Neste tipo, ideal, o sobre-pêlo é o mais denso possível, composto de fios retos, duros, e bem deitados ao corpo. A cabeça inclusive, interior das orelhas, partes interiores das pernas, patas e dedos são providos de pêlos mais curtos e menos ásperos. Já no pescoço a pelagem é levemente mais comprida e forte. Nos membros dianteiros e traseiros os pêlos são em seus anteriores levemente mais curtos e bem deitado ao corpo: alonga-se e elevando-se para as faces posteriores em extensão aos metacarpos e jarretes, chegando, quando nas coxas, a formar calças moderadas.
O comprimento nesse tipo vária levemente na média dos 5 (cinco) centímetros, todavia o muito curto, chamado de rato, ou topeira é indesejável.

PÊLO RIJO COMPRIDO: Os fios são mais alongados, nem sempre retos e antes de mais nada não bem deitados ao corpo. Na parte inferior das orelhas e em suas faces posteriores, já bem mais alongados e delicados, formados por vezes tufos. Nas faces posteriores dos membros, assim como na inferior da cauda, pelo seu alongamento, chegam a formar bandeira e, quando nas coxas densos culotes. O tipo de cauda é sempre tufado. Esse tipo de pelagem não se apresenta com a mesma resistência da normal, razão porque é indesejável, permitindo-se, todavia, na reprodução os possuidores de sub-pêlo denso em todo o corpo.
PÊLO COMPRIDO: Ë bem mais alongado que o precedente, mais sedoso e ondulado, repartindo-se normalmente em dois ao longo da linha de dorso, caindo para os flancos. Geralmente, esses animais são dotados de peitos mais estreitos com formação de focinho mais afilado. Este tipo, indesejável, deve ser proibido à reprodução.
COLORAÇÃO
Excetuando o branco, todas as cores são permitidas no cão Pastor Alemão: preto, cinza-ferro, cinza ou unicolor ou com partes marrom, amarelo, bege e cinza claro, capa-preta e todas as suas variações. Em todos esses tipos, uma pequena mancha branca no peito não é sinal de defeito.
O sub-pêlo é, com exceção dos animais pretos, sempre levemente colorido.
A coloração do filhote é somente definida quando do aparecimento do sobre-pêlo definitivo.
PIGMENTAÇÃO
No cão Pastor Alemão todas as colorações deverão ser fortes, ricas e de pigmentação bem definida sem o menor indicio de desbotamento. Sinais de despigmentação como: olhos claros, unhas brancas, partes internas dos membros, inferior no tronco e cauda esbranquiçada, deverão ser penalizadas de acordo com sua intensidade. Os brancos e os de características albinos, serão desqualificados e vetados a reprodução.
ESTRUTURA
O cão Pastor Alemão é um cão de utilidade, trotador por excelência e, como tal, sua estrutura foi criada para atender às exigências de seu trabalho sob as mais diversas condições.
ALTURA: É um animal levemente acima do tamanho médio. A sua altura, medida por uma perpendicular tirada da ponta da cernelha, com a pelagem comprida, ao solo em nível, tangenciando o cotovelo, deverá ser:
Para os machos: de 60 a 65 cm.
Para as fêmeas: de 55 a 60 cm.

Variação para mais ou para menos diminuem o seu valor com cão de utilidade e como tal deverão ser penalizados.
COMPRIMENTO: É tomado em perfeita horizontal da ponta do externo a ponta do esquio.
PROPORÇÃO: O cão Pastor Alemão é mais comprido do que alto e a fim de melhor poder cumprir as finalidades para a qual foi criado, a proporção ideal, entre comprimento e altura é aquela compreendida na razão de 10:8.8.
CABEÇA: Forte e de traços bem marcantes, caracterizando-se pela nobreza. Deve ser bem proporcionada ao corpo sem contudo ser grosseira, muito embora um certo grau de rusticidade, especialmente nos machos, seja falta menor do que um super-refinamento.
CRÂNIO: Moderadamente largo entre as orelhas. Quando visto de frente, a lesta é somente um pouco abaulada, sem sulco central ou então só levemente abaulada, vai se inclinando e afilando em direção ao encaixe do focinho onde forma um "stop" obliquo não muito marcado, mas sempre presente.
FOCINHO: Em forma de cunha, alongado e forte, sua linha superior praticamente reta é paralela a um prolongamento imaginário da linha da testa. Visto de frente, com boa base e de narinas bem desenvolvidas, delineadas e sempre úmidas.
BOCHECHAS E LÁBIOS: De bom desenvolvimento, correndo lateralmente numa curvatura suave e sem projetar-se para a frente. Lábios fortes, firmes e bem aderidos oferecendo perfeito fechamento á boca.
MAXILARES: Fortemente desenvolvidos, oferecendo perfeito e sólido encaixe aos dentes. O inferior fraco, estreito e curto, aparentado proeminência do focinho é falta e como tal punida.
ORELHAS: Devem ser moderadamente pontudas, bem implantadas, largas na base, abertas para a frente e trazidas eretas quando em atenção: sendo ideal aquela posição na qual suas linhas medianas sejam perfeitamente verticais e paralelas entre si.
Bem inseridas, bem coladas e bem trazidas e equilibradas com a cabeça contribuem para a aparência e expressão do animal.
Orelhas muito pequenas, muito grandes, de inserção baixa, abertas, não firmes, caidas e operadas são indesejáveis. As mortas devem ser proibidas à reprodução.
Os filhotes, usualmente, não se erguem permanentemente antes do 4º ao 6º mês e algumas vezes ainda mais tarde.
OLHOS: De tamanho médio, amendoados, implantados obliquamente e nunca salientes. A sua cor deve ser a mais escura possível, tolerando-se todavia os mais claros desde que se harmonizem perfeitamente com a coloração geral do animal. Sua expressão deve ser bem viva, inteligente e serena.
DENTES: Em número de 42 (20 superiores e 22 inferiores) na dentição definitiva, fortemente desenvolvidos, branquíssimos e de perfeita implantação. Com a boca fechada a face interna dos incisivos superiores deverá atritar com a face externa dos incisivos inferiores (mordedura em tesoura) o que dá ao animal uma presa mais segura e um menor desgaste dos mesmos. Quando os incisivos da arcada inferior deixarem de atritar com a face interna dos superiores, separando-se, haverá prognatismo superior, o que constitui uma falta. Quando os incisivos superiores baterem contra os incisivos inferiores (mordedura em torquês) é de todo indesejável. A face interna dos incisivos inferiores atritando com a face externa dos incisivos superiores ou os sobrepujando, apresentando-se o prognatismo inferior que constitui uma falta muito grave.
A ausência de qualquer dente, é falta e como tal punida de acordo com as normas. Dentes de cinomose descoloridos, quebrados e gastos serão punidos de acordo com a gravidade.
PESCOÇO: Deve ser forte, musculoso, bem torneado, oferecendo uma ligação harmônica entre cabeça e tronco completamente livre de dobras ou peles soltas em sua parte inferior.
Com o animal em atenção, cabeça e pescoço devem alçar-se; quando em movimento o porte ideal será com a cabeça mais a frente e em perfeito prolongamento do dorso e cernelha e nunca para o alto ou para baixo.
LINHA SUPERIOR: Esse conjunto deve oferecer uma continuidade harmônica entre Cernelha, Dorso, Lombo, Garupa e Cauda; perfeitamente equilibrado.
CERNELHA: Deve ser forte, bem desenvolvida e conformada, mais alta do que o dorso e inclinando-se levemente para este, oferecendo um perfeito encaixe das omoplatas (e vértebras).
DORSO: Perfeitamente reto e horizontal, fortemente desenvolvido, sem abaulamentos ou convexidades e relativamente curto.
LOMBO: Quando visto pôr cima, deve ser largo e forte unindo-se suavemente ao dorso, e quando visto de lado, não apresenta espaço entre a última costela e a coxa.
GARUPA: Longa, de boa largura e levemente inclinada e bem recoberta de músculos. Garupa horizontal ou plana, muito curta ou caída são consideradas como faltosas e ideal aquela que apresenta uma inclinação de perto de 30º com a linha do dorso, partindo desta em ligação suave.
CAUDA: Cheia, devendo a última vértebra alcançar, no mínimo, a ponta do jarrete e usualmente ainda mais baixo; de inserção disfarçada tipo sabre. Quando o animal em movimento, a cauda deve elevar-se tornando-se um prolongamento do dorso; maiores elevações depreciam a aparência sendo permissíveis em caso de excitação, até uma linha imaginária que seria a perpendicular sobre a sua inserção: ultrapassá-la ou não sair de repouso (cauda morta) é falha.
Cauda em gancho e algumas vezes em lateral é indesejável. Caudas cortadas ou aparadas desqualificam; as muito curtas e as de extremidades rombudas, devido à anquilose, acavalamento ou fusão de vértebras são faltosas.
TRONCO: A estrutura geral do corpo deve dar a impressão de profundidade e solidez, mas sem excesso de volume. O seu comprimento deve ultrapassar a altura da cernelha na proporção devida, os curtos e alongados deverão ser personalizados.
ANTEPEITO: Iniciando-se no pró-externo, bem cheio e descendo bastante entre os membros sem, contudo, ultrapassar a ponta do cotovelo; não revelando largura demasiada e muito menos qualquer indício de concavidade.
ANTEPEITO: Iniciando-se no pró-externo, bem cheio e descendo bastante entre os membros sem, contudo, ultrapassar a ponta do cotovelo; não revelando largura demasiada e muito menos qualquer indício de concavidade.
PEITO: Profundo e de boa capacidade oferecendo bastante espaço para pulmões e coração. Bem projetado para a frente com o pro-externo salientando-se bem a frente dos ombros, quando cisto lateralmente.
COSTELA: Devem ser de boa saliência com relação à coluna vertebral, inclinando-se para trás com relação à esta em ângulo perto de 45º. Bem espaçadas e desenvolvidas, unindo-se em baixo ao estremo que desce suavemente acima do ponto do cotovelo. Não devem Ter curvatura em forma de barril e não serem achatadas.
ABDOMEN: Firme, nunca flácido nem caída. A linha inferior é apenas levemente entrante nos flancos, mas nunca esgalgada, sendo nas fêmeas muito menos acentuada no que nos machos.
MEMBROS:
Dados a sua condição de trotador, no cão Pastor Alemão os membros devem ser proporcionados e angulados de tal maneira que permite, sem uma alteração de sua linha superior, avançar as pernas propulsoras próximas ao centro de gravidade do animal, assim como distender as anteriores em igual extensão.
ANGULAÇÕES ANTERIORES: AS omoplatas devem ser compridas e bem coladas ao corpo, ficando suas extremidades superiores bem unidas para a frente, num ângulo de 135 graus com a linha de dorso, em direção ao ponto onde articula com o úmero(braço) de igual comprimento, formando o ângulo escápulo-umeral bem próximo aos 90 graus. O conjunto assim formado, denominado ombro, deve apresentar-se consistente, bem colado ao corpo, musculoso e nunca solto ou entrante.
POSTERIORES: Deve também consistir numa série de ângulos retos, considerados os ossos em relação uns aos outros. O fêmur (osso da coxa) deve ser paralelo à omoplata e a tíbia (perna) ao úmero. O conjunto da coxa deve ser largo e bem musculoso, com o fêmur e a tíbia alongados e de igual comprimento, formando entre si um ângulo próximo também a 90º.
PERNAS: Os ossos das pernas, ante-braço, devem ser retos e ovalados; nunca redondos, chatas ou com esponjocidades. Como duas pilastras, perfeitamente verticais ao solo sob todos os ângulos, devem equilibrar com a massa do animal, e sem serem grosseiros, contribuírem para a impressão geral de substância. Ossos tortos, mal aprumados, de formação raquítica são decididamente indesejáveis.
METACORPOS: De comprimento médio, firmes e fortes; oferecendo bastante molejo. Devem formar com a linha de solo um ângulo próximo a 60º e, quando vistos de frente, situarem-se no mesmo eixo das pernas. Os eretos, cedentes e desviados são indesejáveis.
METATARSOS: Curtos, lisos, de seção bastante forte; salientando-se em ponta resistente e bem definida. Quando o animal em perfeito "Stay" e de perna avançada, forma um ângulo de 45º com a linha de solo e o recuado situa-se em perfeita vertical vistos por de trás perfeitamente paralelos e colocados no prumo de encaixe na bacia.
PÉS: Fortes, compactos, com dedos bem arqueados; providos de almofadas grossas, bem unida, duras e de bastante espessura; unhas curtas, fortes e escuras. Ergots encontram-se as vezes em determinadas linhagens, devendo ser cortados após o nascimento. Os chamados "pé de gato", assim como os finos, de dedos espalmados e os de "lebre" são indesejáveis.
MOVIMENTAÇÃO
É desembaraçada, harmônica, ampla e elástica: parecendo, sem esforço, macia e ritmica. Trotador por excelência, sua andadura se processa pela forma mais simples; em 2 tempo, isto é, em diagonal. Ao propulsionar com o traseiro esquerdo avança o dianteiro esquerdo, tudo numa sequência rápida, rente ao chão, sem qualquer deles se elevarem alto, quer no seu impulso traseiro, quer no alcance dianteiro.
Atingindo bem a frente na mediana do corpo próximo ao centro de gravidade, o forte propulsor agarra-se ao chão e então, metatarso, joelho e coxa, entrando em ação empuxo fortemente para trás, transmitindo através da garupa ao lombo, dorso e cernelha um vigoroso impulso aos anteriores ocasionando a abertura dos ombros em sua máxima amplitude o que vem permitir às pernas dianteiras alcançarem o mais possível a frente em perfeito equilíbrio com o avanço traseiro, sem perda em rendimento; movimento esse mantido graças às perfeitas correlações angulares e a completa coordenação muscular do conjunto.
As pernas do cão Pastor Alemão não se movimentam em linhas paralelas e separadas como em outras raças, mas seus pés aproximam-se sempre da linha mediana do corpo, para a manutenção do equilíbrio e maior rendimento durante o trote e é por essa razão que, quando visto pela frente ou por trás, seus pés parecem movimentar-se juntos; não devendo todavia, nessa sequência, cruzarem-se, oscilarem os jarretes ou forçarem os joelhos para fora, o que seria falta. Em todo esse movimento há sempre um ponto de apoio, todavia, nos melhores exemplares dotados de ideias angulações, posição de garupa e perfeita firmeza da linha superior, dando sequência rápida de passadas e ideal coordenação muscular, chega o momento em que o animal mantém-se completamente livre no ar sem nenhum apoio e a isso se denomina "Trote flutuante", condição somente alcançada em cães pertencentes a raça Pastor Alemão.
CARÁTER E TEMPERAMENTO:
Temperamento forte, caráter incorruptível, firmeza de nervos, atenção, fidelidade, coragem e alto espírito de luta são caracteristicas marcante da raça; todavia, embora não dado a amizade imediatas e indiscriminadas, quando em companhia de seu condutor deverá permitir a aproximação calma de estranhos, denotando confiança e perfeita controle nervoso mas, quando exigido, ardente e alerta, capaz e desejoso de servir com toda a força de seu caráter e temperamento.
AVALIAÇÃO DE FALTAS:
DESQUALIFICANTES: Albísmo - animais brancos - orelhas aparadas - orelhas mortas - caudas cortadas - caudas mistificadas - monorquidos - criptorquidos - descontrole nervoso - medo de tiro.
MUITO GRAVES: Prognatismo inferior - falta de 4 pré-molares ou outro qualquer dente excetuado o 3º molar - Caudas de extremidades rombuda - timidez - Falta de confiança - nervosismo - agressividade exagerada - mordedor de medo - sensibilidade ao tiro.
GRAVES: prognatismo superior - falta de 3 pré-molares ou de um terceiro pré-molar o de um terceiro pré-molar o de um terceiro pré-molar - dentição cariosa - sinais fortes de despigmentação - maxiliares fracos - caudas muito curtas - caudas enrroscadas - ausência de sub-pêlo - falta de nobreza - apatia - indiferença - falta de harmonia e proporção -machos afeminados - fêmeas masculinizadas - falta na linha superior - faltas em aprumos - raquitismo - falta de expressão típica do cão d Pastor Alemão.
SIMPLES: mordedora em torquês - falta de 2 pequenos pré-molares - mau porte de orelhas - cabeça refinadas - focinhos alongados - faltas na conformação de pés - deficiência muscular - pelagem imprópria - dentes afetados (descoloridos, gastos, escuros, estragados por cinomose, etc) - olhos claros.
MENORES: falta de um pequeno pré-molar - mau porte de cauda - olhos arredondados - olhos salientes - pelagem imprópria por condições temporárias - musculatura labial enfraquecida - pele solta no pescoço (barbela).

Dobermann

Caráter
"The Doberman is a gentle dog with the firmness of the strong." Frank Grover
Dobermanns são muito apegados, dependentes e protetores. Sua fidelidade, docilidade, paciência com as crianças e obediência são inegáveis. Eles possuem forte inclinação a se submeter incondicionalmente às pessoas que reconhece como donos, o que os torna fáceis de lidar e educar, além de absolutamente confiáveis.
O Dobermann é um cão corajoso, com forte instinto de proteção. Muito alerta, sensitivo e inteligente, geralmente aceita estranhos em sua casa desde que acompanhados por uma pessoa da família, mas sempre mantendo uma vigilância discreta, zelando pela segurança daqueles que ama.
Suas qualidades são notáveis: a rapidez de reflexos e a agilidade no ataque, força, inteligência e temperamento extremamente equilibrado - traços de seu caráter que o tornaram um dos mais confiáveis e desejados cães de família e proteção no mundo inteiro.
Um bom cão de guarda é um cão que além de companheiro, protege. É um cão que cuida das pessoas que gosta e do seu território, e o Dobermann é mais que isso: um cão especial, sensitivo.
Abaixo, partes de um capítulo escrito por Frank Grover, retirado do livro "The New Doberman Pinscher", que exemplificam muito bem como é o Dobermann e o convívio com ele. Tradução para o português feita por Kathleen Schwab:
    "Falar sobre ser o dono de um Doberman é um pouco parecido com tentar explicar uma relação de família, um Doberman necessita e toma um grande espaço na sua vida. Um Doberman pode treinar você, ou é treinado por você; para muitos de nós, é um pouco de cada. Você não pode mandar um Doberman embora, esquecer dele. Um Doberman não é desse jeito; ele quer estar com você, ajudar você, atormentar você, amar você e proteger você. E ele vai fazer o que puder para ter o que deseja.
   Um Doberman é um animal afetuoso; mas esta afeição é nobre. Você não pode agradar um Doberman com tapinhas na cabeça - ele não gosta de "levar apenas uns tapinhas", a maneira como muitas outras raças se contentam. Ele quer ser ligado a você, ter sua mão na cabeça dele, descansar a cabeça na sua perna, ou sentar nos seus pés de costas para você. Ele não irá lhe deixar por um estranho que oferece coçar a orelha dele. Coçar a orelha pode ser bom, mas não tão bom quanto descansar ao seu lado. Raramente se encontra um Doberman "lambedor". Um pequeno beijo, um toque da língua, um toque do nariz dele na sua orelha, esse é o jeito dele, uma saudação especial. Lamber (a menos que você tenha um machucado que precise sarar) poderá ser muito sem dignidade para a maioria dos Dobermans. Também, com seus olhos negros, rabo curto, e corpo gracioso, ele pode te dizer mais claramente o quão especial você é do que poderia dizer todas lambidas e afagos do mundo.
    O Doberman é um cão enérgico com muita força, velocidade, e agilidade. Ele pode correr com um cavalo, tramar rápido o bastante para pegar um coelho, farejar mais rápido que um Bloodhound, fazer leões de montanha refugiarem-se, e pular em você no sofá a toda hora se você deixar!"
   "O Doberman é um cão sensitivo, vivamente alerta a seus sentimentos e desejos. Depois dele ter passado alguns anos com você, você irá perceber que não precisa falar quando desejar algo. Ele vai saber e responder. Você se torna parte dele, e ele se torna uma parte de você; e a única parte trágica de ter um Doberman é aquela parte de você que é enterrada junto com ele quando ele morre."
Não deixe de ler também o artigo sobre Temperamento.

Físico
A estrutura do Dobermann favorece sua tremenda força e agilidade, a qual, aliada ao seu temperamento e grande inteligência, torna-o um cão de guarda ideal. Pode ser usado como cão de trabalho em competições, serviço policial ou guia de cegos. Devido ao seu porte, o Dobermann é mais ágil que a maioria das raças utilitárias, e como corredor rápido e resistente adapta-se facilmente a todos os terrenos.
A raça se destaca pela habilidade de saltar em todas as direções e desviar de chutes, tiros e facadas. Isso reduz a vulnerabilidade durante um confronto. E tem mais: com um salto rápido e certeiro, pode impedir que um bandido use uma arma. Suas qualidades físicas aliadas ao seu temperamento sempre alerta, permitem ainda percorrer um terreno por um bom tempo sem se cansar. Essa capacidade é importantíssima para defender grandes áreas.
Um bom Dobermann também consegue correr em alta velocidade, o que facilita perseguições a invasores. Quanto menor o tempo para trocar de passada e maior o passo, maior a velocidade e menor o gasto de energia, ou seja: o cão corre mais e se cansa menos. Flexibilidade é outra característica típica da raça: as pernas do Dobermann devem ser elásticas o suficiente para saltar com facilidade. Quanto maior a propulsão, maior o pulo. E isso também é fundamental numa perseguição, quando ele pode ter de transpor barreiras. Para desenvolver todas essas capacidades - agilidade, velocidade e flexibilidade - o Dobermann precisa, além do temperamento correto, ter um equilíbrio perfeito entre tamanho dos ossos, musculatura e encaixe das articulações, por isso a importância de uma estrutura correta e saudável.
OSSOS E MÚSCULOS
O peso dos ossos e o tamanho dos músculos são determinantes da movimentação típica da raça. Cães leves não têm massa e substância. Já os muito pesados têm menos agilidade, velocidade e flexibilidade. No caso do Dobermann, desvios para menos são os mais freqüentes, e devem ser evitados. Afinal, um Dobermann "fino" demais pode ser muito ágil, mas não assusta ninguém e perde o impacto no ataque, podendo ser 'vencido' facilmente. Os cães de ossatura leve às vezes são excessivamente pernaltas, o que os deixa estruturalmente desequilibrados. Por outro lado, um Dobermann grande, com ossatura muito pesada e pouca massa muscular, fica mais lento, e tem maior dificuldade de saltar e correr do que os proporcionais.
Cães com estrutura óssea delicada normalmente têm músculos menores, pois o potencial de crescimento deles depende do volume dos ossos. Sem uma boa musculatura, um cão de guarda perde força, resistência e velocidade para se impor em uma luta. Pouca musculatura também prejudica a capacidade de saltar: o Dobermann precisa de músculos para alimentar seu "sistema propulsor". Junto com angulações corretas, são músculos bem-delineados que permitem a grande mobilidade e velocidade do Dobermann. A musculatura também tem um papel importante na resistência do cão em caminhadas e corridas.

MORDIDA

Uma das armas mais poderosas de um cão de guarda é a sua mordida. Num ataque, a capacidade de abocanhar corretamente, fixar os dentes e segurar a "presa" é o que faz a diferença entre o sucesso ou o fracasso. Por isso, o Dobermann deve ter mandíbulas fortes e mordida ampla: o focinho tem de ser largo na região dos dentes da frente; e sua boca, quando aberta, deve alcançar até os molares. A dentição tem de ser completa, e a mordedura, em tesoura (os quatro dentes da frente da arcada superior devem se sobrepor aos quatro de baixo). Isso praticamente impossibilita retirar algo que esteja sendo mordido pelo cão, enquanto sua boca permanecer fechada.
Quando faltam dentes, o cão sente dor ao morder e sua gengiva pode até sangrar. O dente que faria "par" com o que está ausente pode machucar a gengiva quando o cão aperta as mandíbulas para morder com força. A gravidade do problema vai depender de quais dentes estão faltando.

DICAS PARA ESCOLHER UM BOM FILHOTE

Escolher um filhote que se transforme num adulto próximo da perfeição não é tarefa fácil nem para os especialistas. Com dois meses, um Dobermann já deve ser robusto e passar a impressão de força. Verifique a ossatura de braços e pernas, que devem ser grossos e proporcionais ao corpo. Mas ainda assim, nessa idade, tudo pode mudar e a garantia de uma ossatura adequada não é plena. Procure ver, nem que seja por fotos, os pais do filhote. Dificilmente cães de boa massa óssea e muscular darão filhotes leves e fracos. Muito importante também é ver se o filhote foi bem cuidado e nutrido desde que nasceu. Uma deficiência em nutrientes na fase de crescimento pode afetar a boa formação do filhote.
Não se esqueça: nada vale uma estrutura perfeita sem bom temperamento!

História do Dia Mundial da Água


História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos
rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em
água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.